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terça-feira, 6 de março de 2012
Continuação da Matéria sobre Linha
Nas artes visuais, a linha tem, por sua própria natureza, uma enorme energia. Nunca é
estática. É o elemento visual inquieto e inquiridor do esboço. Onde quer que seja utilizada, é o
instrumento fundamental da pré-visualização, o meio de apresentar, de forma palpável, aquilo que
ainda não existe, a não ser na imaginação. Dessa maneira contribui enormemente para o processo
visual.
Simbolicamente, “a linha reta está próxima ao território do intelecto. Ela manifesta a vontade
e a força de configuração. A determinação e a ordem. Expressa o regular, o que a mente apreende.
O mundo dos regulamentos, da disciplina, das leis, da vontade e da razão. É por isso que no limite
de sua utilização, a linha reta manifesta a frieza de sentimento, a falta de fantasia e o enrijecimento”.
As linhas retas têm três movimentos essenciais:
HORIZONTAL, VERTICAL E DIAGONAL.
Todas as outras são variações deste movimento.
A manifestação mais simples, que menos energia necessita para ocorrer é a LINHA
HORIZONTAL. É nela que o homem relaxa, descansa e morre.
Completamente oposta a essa linha, temos A LINHA VERTICAL. O que era anteriormente
plano, tornou-se altura. A energia que vai da profundeza ao infinito, ou vice versa.
A LINHA DIAGONAL é secundária em relação à horizontal e à vertical, pois é a síntese e
união das duas.